Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

www.portalguarani.com/562_victorio_villalba_suarez.html

 

VICTORIO SUÁREZ
(  Paraguai )

 

Victorio V. Suárez · Estudou na Universidad Nacional de Asunción · Vive en Asunción, Paraguay

 

TEXTOS EN ESPAÑOL   -  TEXTOS EM PORTUGUÊS


TRILCE – Uma revista de poesia: creación y reflexión. TERCERA ÉPOCA  No. 25. / Poesía paraguaya contemporánea. [Antología.] Portada : Enrique Careaga.      Diretor OMAR LARA.Asuncióh, Paraguay: 2009   ISSN 0717-9561. 
Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

HOY QUIERO SER UN RETRATO

Hoy, inconsolablemente el día
se está volviendo un pozo negro,
y todo lo que rodea,
molesta.
Hoy, ni hacer el amor se justifica.
El día que se desploma adentro
Y huele igual a todas las ausencias.
Hoy, no quiero existir ni morir.
Hoy, quiero ser, simplemente,
un retrato colgado
en las paredes del viento.


DESDE UNAS FRÍAS VENTANAS

A unos amigos

Entre fragor de adolescencia,
amores inconclusos
y un terrible paréntesis
que figura en los archivos,
pasaron tantos años,
y lo que más llama mi atención
no es precisamente una cuestión
de números
sino la proyección de algo
nació conmigo
y que sigue tan vigente
desde una voz de mando
que ha borrado todas mis pertenencias.
Tantos años pasaron
—mejor dicho—
van quedando como rúbricas de fuego
en la piel
y qué más puedo decir,
si está todo dicho con las marchas,
las consignas
y los pronunciamientos que a más de
meter miedo
llevan infaliblemente a creer
que seguirán las ropas tendidas
y los pájaros muertos
en nuestras frías ventanas.

      

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

HOJE QUERO SER UM RETRATO

Hoje, inconsolavelmente o dia
está se  tornando um poço negro,
e tudo o que rodeia,
molesta.
Hoje, nem fazer o amor se justifica.
O dia que se desmorona adentro
E cheira igual a todas as ausências.
Hoje, não quero existir nem morrer.
Hoje, quero ser, simplesmente,
um retrato pendurado
nas paredes do vento.

 

DESDE UMAS FRIAS JANELAS

A uns amigos

Entre fragor de adolescência,
amores inconclusos
e um terrível parêntese
que figura nos arquivos,
passaram tantos anos,
e o que mais chama minha atenção
no é precisamente uma questão
de números
mas a projeção de algo
nasceu comigo
e que segue tão vigente
desde uma voz de mando
que borrou todas os meus pertences.
Tantos anos se passaram
—melhor dizer—
vão fiando como rubricas de fogo
na pele
e que mais posso dizer,
se tudo está dito com as marchas,
os slogans
e os pronunciamentos que além de
fazer medo
levam infalivelmente a crer
que seguirão as roupas estendidas
e os pássaros mortos
em nossas frias janelas.

 

*
VEJA e LEIA outros poetas do PARAGUAI em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/paraguai/paraguay.html
Página publicada em abril de 2024

 

 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar